Comprar equipamento de paraquedismo um daqueles assuntos em que todo mundo pensa que o que tem é o melhor e vai dizer para você usar o mesmo. Na realidade, muito se deve à preferência pessoal, mas o que me economizou muito dinheiro foi que me disseram para não ficar muito entusiasmado e sair correndo e comprar tudo novo no início.
É um tópico que quase todos os paraquedistas enfrentam em algum momento de suas carreiras de paraquedismo: downsizing. E é uma discussão que a equipe da Performance Designs teve com vários paraquedistas de todos os níveis de experiência ao longo dos anos. Agora, com a maioria dos incidentes no paraquedismo ocorrendo sob velas totalmente abertas (e totalmente funcionais), é muito mais importante falar sobre quando é ou não apropriado reduzir o tamanho.
Esta deve ser uma pergunta relativamente simples, certo? Afinal, aprendemos antes mesmo se saltarmos pela primeira vez. Algumas pessoas acham fácil e algumas muito difícil lidar com situações de emergência. Tudo depende de como os procedimentos são pensados e consequentemente percebidos. As motivações estabelecem metas e metas definem a percepção, portanto, instrutores, fabricantes e montadores podem fornecer versões ligeiramente diferentes sobre o que funcionaria melhor.
O advento do salto duplo, o AFF, o BBF e o túnel de vento facilitaram a evolução dos novatos no esporte. No entanto, ainda temos um “buraco negro” que prejudica bastante a retenção dos novatos: a impossibilidade de se poder começar a saltar em grupo (FQL) mais cedo com outros paraquedistas também iniciantes.
A teoria de segurança do Modelo Queijo-Suiço é usada em gerenciamento de risco e se aplica também ao paraquedismo. Ela propõe o conceito ilustrado por várias fatias superpostas de queijo suíço como se cada uma delas fosse uma camada de proteção. Se uma falha se apresenta numa das camadas de proteção, a próxima criará outra barreira de defesa que evitará o acidente. E isto funciona para qualquer tipo de atividade e no nosso caso o Skydive.
Ultrapassar os limites muitas vezes pode levar os paraquedistas a correrem riscos desnecessários. Nesse artigo temos 10 exemplos da vida real de pilotos de velames de classe mundial que aprenderam com seus erros.
Você e seus amigos passaram meses programando AQUELA trip de skydive. Passagem comprada, malas feitas, surge a inevitável pergunta: “galera, vocês vão despachar o equipamento?”.
E agora? Posso levar meu equipamento? Sou obrigado a despachar? Sou obrigado a passar pelo raio-x? E se me mandarem abrir o equipamento? E se mandarem abrir o reserva?!? E se a viagem for para o exterior, faz diferença?”.
Talvez você estivesse tão empolgado com o último salto que, sem saber, arrastou seu velame e seu pilotinho até a metade da área de pouso. Ou talvez você tenha feito 12 saltos por dia no calor do verão, você mesmo dobrou e suou por todo o seu lindo pedaço de nylon. O departamento de manutenção da Performance Designs viu de tudo e pode esclarecer os problemas mais comuns de manutenção do velame e como evitá-los.
Toda vez que um acidente ou incidente ocorre no paraquedismo é feito uma perícia para apurar o que aconteceu, descobre-se que foi uma sequência de erros ou falhas cometidas e não verificadas. Procedimentos e normas são criados e devem ser respeitados exatamente para minimizar essas falhas e evitar acidentes, ignorá-los vai colocá-lo em uma situação de vulnerabilidade e você pode pagar um preço caro por isso.
Como estudante no paraquedismo, você é guiado por seus instrutores, RTA da área de salto e normas de segurança do código quanto aos ventos máximos permitidos para você saltar com segurança. Depois de se formar no status de estudante e conforme for progredindo nas categorias a exigência ou recomendação sobre a velocidade do vento vai diminuindo. E depois de comprar seu próprio equipamento, o dono da escola não vai mais precisar se preocupar com o equipamento que você está alugando. A partir desse ponto, a decisão de saltar ou ficar no chão será uma decisão que você tomará por si mesmo.
